terça-feira, 4 de agosto de 2015

Remanescentes da Estrada de Ferro Bahia-Minas lutam para manter viva a história dos ferroviários

A gestão atual da Associação Cultural Ferroviária Bahia-Minas expôs os problemas enfrentados para manter as portas da entidade abertas e ouviu as sugestões dos associados
Teófilo Otoni – A Associação Cultural Ferroviária Bahia-Minas promoveu uma reunião na noite deste sábado (01), com o objetivo de ouvir os associados para decidir os rumos da entidade. Durante o encontro, ficou decidido por meio de votação que a Associação deveria continuar como tal, ao invés de ser repassada para outro órgão. A gestão atual expôs os problemas enfrentados para manter as portas da entidade abertas e ouviu as sugestões dos associados. A criação de um Museu sobre a cultura ferroviária é o principal objetivo das pessoas que fazem parte da Associação Cultural Ferroviária Bahia-Minas. Porém, eles deixaram claro que a Associação poderá desenvolver várias atividades, desde que não venha distorcer a memória dos ferroviários.  Uma comissão foi montada para a realização de novas eleições para eleger o próximo presidente da Associação. Na oportunidade, o músico Vinícius Medina, que é neto de um ex-ferroviário, brindou a todos com a sua bela voz e arrancou aplausos da plateia.

“Nosso objetivo é manter viva a memória da estrada de ferro Bahia-Minas e mostrar para a população a importância que foi a Bahia-Minas na história de Teófilo Otoni e dos outros municípios”, disse o atual presidente da Associação Ferroviária Bahia-Minas, Antônio Simões.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Meninos mostram que a periferia não é só violência

O funk foi a saída encontrada pelos autores do hit No Passinho da Cabritinha para fugir da dura realidade presente nas comunidades em situação de vulnerabilidade social
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Por William de Jesus
Teófilo Otoni – “No passinho, no passinho, no passinho da cabritinha... sou seu barriga cheguei, mas estou caindo fora, chama o Chaves recebe sempre com pancadas e a Chiquinha filha do Seu Madruga, está me devendo 14 meses de aluguel”.  O funk foi a saída encontrada pelos autores do hit No Passinho da Cabritinha para fugir da dura realidade presente nas periferias, onde a violência é uma preocupação constante, principalmente, por causa da rivalidade entre as facções na disputa por pontos de venda de drogas.
Além de estudar, Adrian Pires, 10 anos, e Gustavo Soares, 11, passam os dias soltando pipa, brincando de pique-pega, e, claro, fazendo música. Eles sonham com o sucesso e querem ser referência como MCs de funk. Assim como no futebol, o ritmo representa hoje na vida desses meninos a chance de sair da pobreza, fazer fama e ganhar muito dinheiro. Atualmente, o funk vive um bom momento comercial uma vez que uma única canção de sucesso pode garantir uma boa grana. Enquanto a tão sonhada fama não chega, os adolescentes continuam freqüentando uma igreja onde eles conseguem usar os instrumentos musicais para ensaiar suas músicas.
O funk ostentação
Artistas de outros gêneros também fazem parte do gosto musical dos meninos como Michel Teló e Luan Santana. Porém, a sensação entre eles chama-se MC Guimê. O cantor é um dos principais nomes do funk ostentação, uma vertente que carrega em suas letras mensagens ligadas ao luxo e ao consumo, e gera um verdadeiro fascínio entre a garotada da periferia. “Ele é a minha inspiração. Eu gosto muito do estilo e do jeito que ele canta. Assim como ele, eu também fazer sucesso cantando meus funk e ajudar minha avó, minha mãe e meus vizinhos”, disse Adrian.

Depois de longas conversas para decidir o nome da dupla, os dois amigos chegaram à conclusão que MC PI e MC Gustavo tem tudo a ver com o som que eles querem fazer. “Pensamos em vários nomes, mas acho que esse ficou melhor. Acho que vai dar certo. Meu sonho é ter dinheiro pra ter minha casa e meu carro. Dar uma vida melhor pra minha família”, afirmou Gustavo.  

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Criança que corria o risco de perder a visão responde bem ao tratamento

A diarista Mônica Souza disse que ficou muito emocionada com a mobilização da população que se uniu para salvar a visão da sua filha 
Por William de Jesus
Teófilo Otoni – Para chegar até a casa da diarista Mônica Souza, 41 anos, antes é preciso encarar uma longa escadaria que dá acesso ao Morro do Cemitério, além de fôlego, pois ela mora quase no finalzinho do “escadão”. A poucos metros do portão da trabalhadora, a imagem de um homem embriagado já denunciava que a vida de Mônica não devia ser nada fácil. Ele é marido dela e pai dos seus cinco filhos. O homem não sabe o que é trabalhar há muito tempo e o pouco que ganha fazendo “bicos” gasta tudo com o álcool. Entretanto, Mônica tem fé que um dia ainda vai ver o marido “liberto” da cachaça. Enquanto isso não acontece, ela precisa dar faxinas para complementar a ajuda que recebe do Bolsa Família e, dessa forma, não deixar faltar pão na mesa dos filhos.
No início do ano, a pequena Sarah Souza Soares, 4 anos, que sofria com glaucoma precisou fazer uma cirurgia no valor de R$3.100 reais com um especialista em Governador Valadares. Mônica conta que tentou fazer o procedimento pela rede pública de saúde, mas como é um processo muito demorado, a menina que corria o risco de ficar cega não podia mais esperar. Foi aí que ela teve a ideia de buscar ajuda em uma emissora de rádio da cidade.
 “Eu descobri que ela tinha essa doença porque ela vivia coçando as vistas e lacrimejando. Aí eu levei ela numa médica por causa de uma coisa e a doutora acabou descobrindo que ela tinha problema de vista.  Mas o médico já deu alta pra ela e a gente não precisa mais fazer acompanhamento em Valadares. Ela vai ser atendida aqui (Teófilo Otoni) agora porque a pressão dela está de 8, antes dela fazer a cirurgia estava em 25. Agora abaixou graças a Deus”, disse.
Vida normal só depois do tratamento
Quando não está na creche, Sarah passa o dia vendo TV já que, por enquanto, ela ainda não pode praticar atividades que fazem parte do universo infantil como pular e correr. “Não pode tomar poeira e sempre tem que lavar o olhinho dela com soro fisiológico e tem também o colírio. Ela vai ter que esperar passar o período da cirurgia pra poder voltar a vida normal”, lembrou Mônica.
A diarista disse que ficou muito emocionada com a mobilização da população que se uniu para salvar a visão da sua filha. “Porque eu não tenho condições e a solução que eu encontrei pra salvar as vistas da minha filha foi correr atrás de alguém pra me ajudar. Como é que eu ia conseguir mais de três mil reais sendo que eu ganho duzentos e oitenta reais por mês”, enfatiza.
A batalha continua
A próxima consulta de Sarah está agendada para o mês de agosto. Porém, Mônica ainda não sabe como vai conseguir os R$250 reais da avaliação médica, mas ela se apoia na fé. “Eu creio em Deus que eu vou conseguir. Ele vai fazer a obra. Aquele que confia em Deus nunca fica desamparado. Quem quiser continuar me ajudando eu gostaria muito porque ela vai precisar fazer consulta, tem os colírios pra usar. Qualquer tipo de ajuda é bem-vinda”, afirmou Mônica.

Quem quiser continuar ajudando no tratamento da pequena Sarah, o telefone para contato é o: 8878-3249 (Falar com Mônica).

sexta-feira, 24 de abril de 2015

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Instituição é referência no cuidado e defesa dos direitos das crianças e adolescentes

O centro de acolhimento é uma instituição que há 30 anos desenvolve trabalhos sociais em Teófilo Otoni
A “O Ninho” – Centro de Acolhimento e Defesa da Criança e Adolescente é uma instituição que há 30 anos desenvolve trabalhos sociais em Teófilo Otoni. 

Tudo começou em 1984 quando a assistente social Maria Graciela Bartesaghi Silveira e a religiosa, Irmã Zoé, fundaram a Creche Ninho. A instituição sobrevive de doações feitas por pessoas que acreditam no projeto, e tem convênios com a Prefeitura Municipal. Atualmente o espaço é dividido em vários núcleos: Casa Ninho, Casa das Meninas e Casa dos Meninos. Já a creche Ninho, é onde as crianças da comunidade do bairro Palmeiras, onde funciona a sede da entidade, são acolhidas durante a semana enquanto seus pais trabalham. Tem ainda o Centro Educacional que oferece atividades para crianças e adolescente no contraturno escolar. “Elas passam um período na escola, almoçam na instituição e outro período no Centro Educacional, onde recebem reforço escolar, aulas de música, balé, informática e capoeira”, explica a coordenadora geral da instituição O Ninho, Maria Graciela Bartesaghi Silveira.

Para Silveira, o ideal cristão tem sido sua motivação durante todos esses anos cuidando de gente. Ela acredita que sem isso seria impossível levar o trabalho adiante. “É um trabalho de muitas alegrias, mas também de muitas frustrações devido algumas situações difíceis. Mas cada um tem um desejo dentro de si, de se dar para o outro. Só o amor pode transformar essas crianças, pois muitas delas nunca foram beijadas por uma mãe e nem tiveram o colo de uma mãe. O amor é uma grande dose que faz parte do trabalho para mudar essas crianças”, disse Maria Graciela.
Casa das meninas
Segundo a coordenadora, como em Teófilo Otoni não tinha nenhuma instituição que atendesse as crianças no período noturno, foi a partir do trabalho desenvolvido com as mulheres marginalizadas, que viram a necessidade de atender crianças em regime de abrigo.
Em 1990 a direção da instituição, após ouvir a sugestão de um grupo de italianos que visitava o local, surge a ideia de criar a Casa das Meninas, com o objetivo de atender crianças e adolescentes em situação de risco. Geralmente adolescentes grávidas ou vítimas de violência sexual. Os italianos ofereceram dinheiro para a compra da casa, que fica na Rua Recanto das Rosas, no bairro Palmeiras.
 “Foram muitas etapas durante esses 30 anos, a gente foi mudando de acordo com a necessidade. No começo a gente só trabalhava com crianças acolhidas. Chegamos a ter umas 160 crianças acolhidas, mas devido às leis não se achava bom que os abrigos fossem tão grandes por causa da individualidade da criança”, ressaltou.
Maria Graciela lembra ainda que, a instituição trabalha de acordo com a decisão das autoridades judiciárias. Há situações em que a criança pode ser encaminhada para adoção, guarda de parentes (tios ou avós), ou família substituta. No entanto, esse processo acontece de acordo com a particularidade de cada caso. “Em algumas situações podem até retornar para a própria mãe. É um trabalho em parceria com o fórum, tudo aqui é feito com autorização do juiz. Não tem uma idade fixa pra ficar na instituição, depende da situação. Elas ficam aqui até o juiz decidir o que pode ser feito”, destacou a coordenadora geral da instituição O Ninho, Maria Graciela Bartesaghi Silveira.
 ECA
No dia 13 de julho, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completou 24 anos de criação. Neste período, o Estatuto ganhou robustez e se consolidou como o principal instrumento de construção de políticas públicas para a promoção e garantia de direitos de crianças e adolescentes.
O documento é considerado um marco da proteção à infância no País e substituiu o Código de Menores. Criado em 1927, o Código de Menores representava um avanço já que trazia à tona uma legislação específica para crianças e adolescentes, inclusive com a ideia que crianças fossem separadas das prisões e instituições de adultos. No entanto, trazia na sua essência um olhar para a infância pobre, abandonada e em conflito com a lei para garantir a ‘ordem social’. Era um sistema focado na proteção e assistência através da justiça e assistência social marcando de forma pejorativa o termo ‘menor’.
A promulgação do ECA, em 1990, trouxe uma nova perspectiva, de prioridade absoluta às crianças e aos adolescentes e como sujeitos de direitos. Inspirado na Convenção das Nações Unidas pelos Direitos da Criança, de 1989, que o Brasil foi o primeiro País a ratificar. Outra grande novidade foi que, pela primeira vez na nossa história, a construção desse marco legal previa a articulação de um sistema com vários atores.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Cidade faz jus ao título de capital mundial das pedras preciosas

A beleza natural da Praça Tiradentes, cercada pelas árvores centenárias que servem de abrigo e alimento para as preguiças, ficou ainda mais rica com a exposição das pedras preciosas no 5º Encontro Nacional dos Garimpeiros e 5ª Amostra de Produtos do Garimpo

Nesta terça-feira (15), aconteceu a abertura do 5º Encontro Nacional dos Garimpeiros e 5ª Amostra de Produtos do Garimpo, na Praça Tiradentes. O evento é uma iniciativa do Sindicato Nacional dos Garimpeiros, com o apoio da Prefeitura de Teófilo Otoni. A beleza natural da praça, cercada pelas árvores centenárias que servem de abrigo e alimento para as preguiças, ganhou mais brilho e ficou ainda mais rica por causa das preciosidades que saltavam aos olhos de quem passava pelas barracas dos expositores. Pedras preciosas com cores e formatos variados talhadas à mão de verdadeiros artistas.
Presidente do Sindicato, Robson Caio de Andrade.

Segundo o vice-prefeito, dr. Ilter Volmer Martins, a prefeitura abraçou a causa dos garimpeiros. Ele torce para que esse comércio seja cada vez mais amplo, no sentido de preservar o título pelo qual a cidade ficou conhecida como a Capital Mundial das pedras preciosas.  “Nós temos que incentivar. O prefeito Getúlio Neiva e eu queremos o bem para a cidade pra todos, desde o garimpeiro até o grande comerciante de gemas. A cidade é plural e precisa haver esse tipo de comércio, reativá-lo e fomentá-lo, fazer com que aumente as vendas para que todos saiam ganhando e produzindo seu produto”, disse. 

Turismo da cidade
De acordo com Martins, o principal turismo de Teófilo Otoni sempre foi o comércio de gemas, por isso é importante investir nesse setor.  “Que a gente aumente mais ainda, tanto na praça quanto no Expominas. Nós queremos que tudo cresça em harmonia, a cidade é pra todos, portanto plural , e precisa respeitar todas as suas tradições. A minha presença aqui hoje é justamente para dar legitimidade e poder falar com as pessoas que estamos juntos por Teófilo Otoni”, afirmou o vice-prefeito.
O presidente do Sindicato Nacional dos Garimpeiros, Robson Caio de Andrade, está à frente da entidade desde 2001. Segundo ele, o sindicato foi fundado em 1954, por meio de um decreto a pedido do presidente Getúlio Vargas. Robson agradeceu o apoio da prefeitura pelo empenho em realizar mais uma edição da feira de pedras.
“Estamos mostrando o que nós temos sem precisar de enfeites ou holofotes. Fazendo a Praça Tiradentes brilhar como antigamente. É um evento cultural, pois tinha gente que morava em Teófilo Otoni e não conhecia uma pedra”.

Por uma política de exportação
Robson teceu algumas críticas quanto ao destino final que as pedras vêm sofrendo nos últimos anos na região. “Quando fiz a primeira feira, a cidade tinha 2700 lapidações hoje só tem 349. Teófilo Otoni ao invés de crescer decaiu. Eles pegam nossas pedras e levam para o Japão, Índia, China, in natura. Nós temos que dar trabalho para o nosso povo, porque afinal de contas, nós temos o maior lapidário do mundo aqui”, defendeu.

Segundo Andrade, uma estatística de 1997 revela que o Brasil produziu 70 toneladas de ouro comprado e derretido pela Caixa Econômica Federal. Ele afirma que desse montante 20 toneladas foram destinados ao mercado interno de joalherias no Brasil. “Já a Itália que não produz um grama de ouro derreteu 400 toneladas. O que nós precisamos é de uma política que proíba a exportação da pedra bruta, para que possamos exportar a joia, pois é ela que dá lucro. Nós somos sindicalistas para proteger os garimpeiros, que é um povo honrado e que tira desde o ouro, diamante e a pedra, até os minérios que fabrica hoje as grandes tecnologias”, revelou Robson.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Mulheres têm mais tendência a desenvolver “síndrome do olho seco”

Lentes de contato, ar condicionado, vento em excesso, uso de cosméticos, fumaça de cigarro, poluição do ar e excesso de tempo em frente ao computador, são alguns fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da doença
TEÓFILO OTONI - No último dia (10), foi comemorado o Dia da Saúde Ocular, data que ajuda a reforçar a importância dos cuidados com os olhos. No inverno, além das doenças respiratórias, aumentam também o número de pessoas que procuram atendimento médico em decorrência de problemas relacionados aos olhos. A baixa umidade do ar e o clima seco, neste período do ano, contribuem para que as pessoas fiquem mais vulneráveis a doenças que afetam a visão. A síndrome do olho seco é marcada por irritação e coceira. 

Segundo o oftalmologista Bruno Guimarães Cerqueira, a doença é causada por uma condição anormal da superfície do olho que se manifesta quando as pessoas produzem lágrimas insuficientes, ou com alguma deficiência nos seus componentes. O médico conta que essa é uma das queixas mais comuns relatadas aos oftalmologistas nas consultas.

A síndrome do olho seco provoca mudança na alteração da superfície ocular e o paciente começa a ter desconforto. Quem passa muito tempo em frente ao computador tende a ficar com a visão mais irritada, já que as pessoas piscam menos quando estão concentradas diante do monitor. Nesse sentido, a recomendação dos especialistas para aqueles que passam horas em frente à máquina, é sempre piscar para que o olho não fique ressecado. “Determinados medicamentos podem provocar a redução de lubrificação nos olhos, como certos descongestionantes, anti-histamínicos, antidepressivos, diuréticos, anticongestivos, anestésicos, anticolinérgicos e betabloqueadores. Falta de vitamina A e várias doenças sistêmicas são frequentemente associadas ao olho seco. Entre essas a artrite, lúpus, sarcoidiose e principalmente a síndrome de Sjögren, conhecida como síndrome do olho seco, doenças da tiróide, de pele e doença de Parkinson entre outras”, acrescenta Bruno, sobre as possíveis causas que contribuem para o desenvolvimento da síndrome.
Mulheres são mais suscetíveis
De acordo com Cerqueira, as mulheres sofrem mais de olho seco do que os homens, provavelmente por questões hormonais. Elas ficam mais suscetíveis, principalmente depois da menopausa, período no qual acontece a queda do estrógeno. No entanto, há várias formas de tratar o olho seco, evitando, assim, que a doença evolua para um quadro mais grave. “Lágrimas artificiais,  em forma de colírio ou gel são indicados para casos mais simples. Em casos graves, é possível recorrer à oclusão da drenagem de lágrimas, permitindo que elas fiquem em contato com o olho por mais tempo. Portadores da síndrome do olho seco precisam de acompanhamento oftalmológico mais frequente. Sem tratamento, podem ocorrer lesões na córnea que comprometem a qualidade da visão temporária ou definitivamente”, alerta o oftalmologista.